Ah, que insistência. Que insistência daquele pequenino círculo em ser o que a geometria concebera. É claro, sabe o que vai enfrentar por sua ousadia, conforme diziam. Mas, ainda sim, rodopia, alegre, dono de si, porque sabe também que aquela postura não envolve apenas a si próprio, como também a muitos outros que diferem da forma padrão.
É, talvez o círculo tenha razão, não é mesmo? Talvez, essa ditadura dos quadrados seja mais do que um desejo de uniformidade pessoal.Talvez aqueles vazios quadrados sejam carcaças de círculos, deformadas e abandonadas pelo mesmo rancor de não ter sido o que realmente desejavam ser.
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