sexta-feira, 31 de maio de 2013

Resenha - Cai o Pano


Nome: Cai o Pano - O Último Caso de Poirot
Série: Hercule Poirot
Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Sinopse: Para resolver o último caso de sua carreira, o detetive belga Hercule Poirot volta ao local onde solucionou os primeiros crimes. Neste livro, o último de um ciclo de romances de Agatha Christie, o talento da escritora inglesa junta-se à primorosa tradução de Clarice Lispector.


Na verdade, esse é um excelente livro. O único problema é que esta pessoa inteligente que vos escreve fez a grande besteira de ler primeiramente o último livro da série de Hercule Poirot. O lado bom é que a maioria dos livros tem estórias independentes uma das outras para um entendimento geral. O lado ruim é que eu li o último da série, que falou MUITO do primeiro livro da série. Mas enfim, vamos a estória, a melhor parte.


Como eu já disse, o último caso de Poirot acontece no mesmo cenário do primeiro caso que ele se viu envolvido. Hercule Poirot envia uma carta para seu fiel escudeiro Arthur Hastings para vir passar um tempo na casa na que solucionaram o primeiro caso da carreira de Poirot, que agora transformara-se em uma estalagem. Arthur aceita e vai se encontrar com o amigo, e quando o encontra vê o brilhante Hercule Poirot no fim dos seus tempos, está em uma cadeira de rodas e parece velho e cansado. Apesar disso, sua mente astuta e brilhante continua a mesma.


Encontrando-se com seu amigo descobre que aquilo é mais do que somente uma visita casual, Hercule Poirot está atrás de um serial killer, e tem certeza de que sua próxima vítima está na estalagem. Achando um padrão entre casos totalmente distintos que só Poirot conseguiria encontrar, seguiu o assassino até a pequena cidade onde toda a sua carreira começou. Como está inválido, precisa da ajuda de seu amigo Arthur para conseguir todas as informações necessárias para que seu último caso seja glorioso.


Por ser o último livro de uma série, é praticamente a despedida dos personagens principais e da própria autora para com seus fieis leitores. O livro é bem estruturado com uma história super elaborada e envolvente, e até mesmo emocionante, típico de Agatha Christie, e com algumas semelhanças com Sir Arthur Conan Doyle com Sherlock Holmes, pois neste livro quem conta a história de Poirot é seu melhor amigo e escudeiro Arthur Hastings. Um livro de alto nível, mas não esqueçam de ler o primeiro antes de ler "Cai o Pano".

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Frankenweenie

Frankenweenie, um filme sombrio, fofo e comovente. Nem preciso dizer que amei, né? xD

Bom, coleguinhas, Frankenweenie conta a história de Victor Frankenstein que faz vídeos caseiros com o seu cachorro Sparky. O cãozinho é morto ao ser atropelado, deixando Victor completamente inconformado e triste. Graças a uma experiência durante uma aula de ciências, Victor é induzido a construir uma máquina para reviver Sparky. O experimento funciona, mas muitas surpresas, após isto, aparecem na vida do jovem Victor Frankensein.

Admito que fiquei agonizando até a hora do Sparky morrer. A cada hora que via aquela figurinha toda animada e fofa lembrava da minha cachorrinha. E quando ele morre? Meu Deus! Quase morri junto. Sim, eu sou exagerada ao se tratar de morte de cachorros...

Voltando, um aspecto que super considerei no filme foi a escolha de deixá-lo em preto-e-branco. Creio que isto ajudou a referenciá-lo com o cinema dos anos 30 e 40 (inclusive a época em que foi realizado um dos filmes do Frankenstein). Sem contar com as referências de outros filmes, como na cena em que os pais de Victor estão assistindo ao Drácula interpretado por Bela Lugosi ou a presença de uma tartaruga gigantesca que faz lembrar o Godzilla.


Para quem está interessado a assistir Frankenweenie (ou já assistiu) e nunca viu o Frankenstein de 1931, eu recomendo que veja. Acho legal para vocês observarem as semelhanças entre os dois filmes, principalmente o final, que assistindo Frankenweenie super lembrei do filme de 1931.

Um dos personagens que mais adorei foi o professor de ciências do Victor. Gostei de como mostraram a ciência através dele e nunca me esquecerei de quando ele diz "Para vocês ciência é magia e bruxaria porque tem umas mentes tão pequenas."


Para finalizar, Frankenweenie é bem mais fofo do que de fato sombrio, mas valeu a pena. Tenho certeza que você aí, curioso pra ver, vai se emocionar e acabar se apaixonando por algum daqueles personagens.

E, se você já assistiu ou já viu o curta de 1984 que deu origem ao filme, não esqueça de comentar sua opinião. Adoro quando vocês se manifestam!


Emilie

terça-feira, 21 de maio de 2013

Koizora

Koizora. Não sei exatamente o que falar sobre esse dorama, porque não foi o melhor e também não foi o pior. Com esse dorama eu voltei pros clássicos românticos, mas esse teve uma estória muito mais intensa, romântica e muitíssimo mais dramática do que todas que eu já tinha visto. Essa história fala simplesmente de luta e amor verdadeiro, então, provavelmente, você vai chorar.


Koizora, que em português significa "céu do amor" conta a história de Mika, uma garota simples que nunca tinha se apaixonado, e Hiroki, um garoto um pouco revoltado e que tem ações bem estranhas. Um dia, os dois se encontram sozinhos e ele simplesmente a beija, e descobre que aquele foi o primeiro beijo dela. No começo ela se revolta, mas percebe que já se apaixonou por ele, o problema é que ele tem uma namorada. Lógico ele rompe com a namorada para ficar com Mika e eles começam uma linda história de amor, e ao longo do dorama várias outras coisas tentam os separar, mas eles mostram que o amor que sentem um pelo outro é mais forte que qualquer coisa.


No começo eu pensei que esse seria o pior dorama que eu assistiria, mas ele me surpreendeu muito. A história é um pouco lenta no começo, e você pode ficar revoltada de vez em quando, mas depois a história progride e prende a sua atenção de uma tal maneira que você precisa terminar de assistir desesperadamente.
O final é muito triste, mas mostra também o jeito que Mika supera tudo e que, no fim, tudo dará certo de um jeito ou de outro, e como o amor de Mika e Hiro é verdadeiro e eterno.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Resenha - O jovem Sherlock Holmes - Gelo Negro

Nome: Gelo Negro
Série: O jovem Sherlock Holmes
Autor: Andrew Lane
Editora: Intrínseca
Sinopse: Quando o irmão de Sherlock é surpreendido com uma faca nas mãos, debruçando sobre um cadáver, todas as evidencias indicam que se trata de um assassinato. Mas o garoto não acredita nisso, e sua natureza inquieta não o permitira deixar de lado a oportunidade de investigar o caso a fundo – especialmente porque dessa vez não é apenas a solução de um mistério que está em jogo. Caso a verdade não venha à tona, Mycroft será condenado à forca.

O livro é simplesmente muito legal. Ele começa com a dúvida sobre o assassinato de um homem desconhecido numa sala do clube de Mycroft onde estavam presentes somente Mycroft e o tal homem e onde a única saída disponível era a porta que tava de cara com toda uma sala lotada de gente. Até mesmo Mycroft duvida de sua inocência e sanidade. Então Sherlock e seu tutor Crowe começam a investigar esse estranho acontecimento, pois tem certeza da inocência de Mycroft.


O livro 3 dessa série, apesar de todos os livros serem um tanto independentes um dos outros quanto as estórias, fala muito sobre o livro 2, o qual eu ainda não li, mas apesar disso dá pra entender a maior parte dele. O desenrolar da estória tem bastante ação, incluindo uma viagem para a Rússia, e mistérios e a arte da dedução que são típicos dos romances de Sherlock Holmes.


No fim do livro eles acabam descobrindo uma super organização secreta (que tem TUDO a ver com o segundo livro) da qual eles conseguem acabar com o plano dessa vez, que era incriminar Mycroft por mais um crime que ele não cometeu. O livro é muito interessante e bem envolvente (li ele em praticamente um dia), e, como todos os livros da série, mostra um pouco de como o pequeno Sherlock tornou-se o grande detetive que ele é nos livros de Sir Arthur Conan Doyle.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nobuta Wo Produce

E voltamos com as resenhas dos doramas japoneses. Depois de todos os doramas fofinhos e românticos (de uma certa forma) que eu já assisti, esse é o melhor até agora. É o primeiro dorama que assisti que não tinha como foco o romance entre o mocinho e a mocinha, mas fala sobre a amizade entre as pessoas. Esse é aquela série que faz você pensar em quantos amigos verdadeiros você tem, e o quanto os ama e nunca os deixará, não importa a situação.


A história começa com a chegada de Kotani Nobuko à escola de Kiritani Shuji, um garoto popular que é amigo de todos, exceto de Kusano Akira, por ele ser um pouco diferente. Kotani é uma garota sem autoestima que sofre bullying desde o primeiro dia de aula, mas por ser tão baixo astral não faz nada para resolver seus problemas.


O único que se aproxima de Kotani é Akira, que sendo também um garoto excluído, tenta protegê-la das maldades dos outros alunos. Shuji também não se sente bem com tais maldades, mas sendo o garoto popular, estando com a garota mais cobiçada, ele quer manter as aparências. Apesar disso, decide que irá ajudar Kotani a se tornar uma garota popular e, com a ajuda de Akira, eles iniciam a "Produção de Nobuta (um codinome carinhoso que os dois criaram para ela)", porém com uma condição: ninguém pode saber que estão trabalhando juntos nisso.


A partir daí surge uma linda história que fala principalmente da amizade verdadeira. Os três passam por situações que fazem com que se aproximem cada vez mais e criem laços fraternais. É uma história muito bonita com uma lição de moral muito forte e profunda. Esse é um dos doramas que PRECISAM assistir, vale muito a pena, principalmente para aqueles que acham que as aparências são tudo.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Somos Tão Jovens - Resenha

Dia 3 de maio, enfim a estréia de "Somos Tão Jovens". Na companhia da Charlie do Chocolat à la Menthe e mais uma amiga nossa, lá fui eu assistir a este maravilhoso filme que mostra a juventude do nosso querido Renato Russo.

Se vai assistir ao filme, não espere que este conte o período do fim da vida do cantor, porque não conta. Como já falei, "Somos Tão Jovens" ressalta apenas o início de tudo, o que acontece
antes da Legião Urbana bombar.

Mas independente disto, valeu a pena. No início do filme, quando começou a tocar uma música da Legião, foi arrepiante (se não me engano era Tempo Perdido, não me recordo bem agora).  Admito que sabia muito pouco sobre a história do Renato ou da Legião, mesmo que tenha passado toda minha vida escutando suas músicas por causa dos meus pais.
"Somos Tão Jovens" (aviso: spoilers!) começa com Renato enfrentando uma doença séria, e por isto é obrigado a passar grande parte do seu tempo dentro de casa, fazendo com que este se aproxime da música e de muitos livros. Não é à toa que o cara era culto daquele jeito, né?
O filme mostra também as diversas fases da vida de Manfredini: a época em que era professor de Inglês, o contato com o movimento punk (me surpreendi quando vi seu amor pelo Sex Pistols), a descoberta da sua sexualidade e, é claro, o surgimento do "Aborto Elétrico". A banda acaba após os desentendimentos do Renato com o baterista Fê Lemos(atual baterista do Capital Inicial). Depois daí, Renato começa a tocar sozinho, se tornando o "Trovador Solitário", como se auto-intitulava. Foi vaiado e rejeitado pelas canções mais calmas, mas logo retomou o sonho de criar uma banda com a ajuda de Bonfá e Dado, criando então (momento arrepio), a Legião Urbana. E olha só até onde esses caras foram... (fim dos spoilers xD)
"Somos tão Jovens" evidencia um dos momentos mais épicos da história da música nacional, no período que teve o surgimento de bandas como Plebe Rude, Os Paralamas do Sucesso, Capital Inicial, além, obviamente, da banda principal do filme.


Vi algumas críticas que iam contra a colocação de músicas de Renato em diálogos, afirmando que isto deixava a atuação muito "artificial", mas discordo. Achei legal em uma cena que está o Renato e a amiga Ana em uma festa e eles dizem "festa estranha, com gente esquisita". Logo olhei para minha amiga e fizemos a relação com "Eduardo e Mônica" xD
E outra, a atuação do Thiago Mendonça não deixou a desejar. O cara caprichou mesmo!

Garanto que você, fã ou não, irá se emocionar, querer cantar junto e tudo mais. É simplesmente demais. 

Trailer:




sábado, 4 de maio de 2013

Step Up - A Arte da Dança

Esse post é um pouco diferente daqueles que eu estava fazendo, então, nada de seriados asiáticos desta vez! Até por que eu acho que vocês já queriam me bater, mas ok. O tema desse post é algo que eu amo de paixão: dança. Lógico que eu gosto de vários tipos de dança, e logo mais trarei um pouco sobre elas para vocês, mas agora vamos falar especificamente dos estilos que aparecem nos filmes do Step Up.


No geral, os filmes do Step Up tem a mesma história: a dança mudando a vida das pessoas para melhor. No primeiro filme (Step Up) conta a história de Nora, uma bailarina clássica que fará uma apresentação de dana original para conseguir ingressar em uma compania profissional, e Tyler, um garoto do subúrbio que adora hip hop e que está cumprindo trabalho comunitário na escola de Nora por destruir o teatro do mesmo. Os dois se envolvem no desenrolar da história e o mais interessante do filme é a mistura do balé clássico com o street dance. Na minha opinião um dos melhores filmes, e a melhor cena é a da dança final.


O segundo filme (Step Up 2: The Streets) tem praticamente o mesmo cenário do primeiro, mas com uma mudança de personagens. Andie é uma garota rebelde que vive no mesmo bairro onde vivia Tyler (Step Up 1), e o mesmo consegue uma audição na mesma escola de artes do primeiro filme, para que ela não precise se mudar. Por ter entrado nessa nova escola, seus amigos do bairro a expulsam do grupo de dança que tinham. Na escola nova, ela conhece Chase, que a inspira em criar um grupo só dela com os alunos da escola que são desprezados, mas que tem habilidades de dança incríveis. Com esse novo grupo eles entram no The Streets, uma competição de dança de rua. O que eu mais gosto desse filme é a introdução no elenco do Moose, e a melhor cena também é a dança final.


O terceiro filme (Step Up 3D) já muda totalmente o cenário, apesar de trazer alguns personagens de volta, como Moose (na verdade, ele é um dos protagonistas) e Camille (a irmã de Tyler, lá do primeiro filme), além de alguns outros dançarinos da MSA (segundo filme). Moose sai do universo da dança e vai junto com Camille para a faculdade. Porém, antes mesmo do tour pelo novo colégio ele se depara com a dança novamente. Perseguindo um cara com os tênis mais legais que ele já viu, Moose vai parar em uma praça onde entre em uma disputa de estilo livre sem querer. O cara do tênis, Luke, o tira de uma confusão e Moose acaba se envolvendo com os Piratas, grupo de street dance do qual Luke é líder. Para salvar o lugar que eles chamam de "Caixa Forte", Luke e os Piratas, com a ajuda de Moose e Natalie (uma garota misteriosa pela qual Luke se apaixona) vão tentar ao máximo ganhar um torneio e com o dinheiro salvar o seu lar. Na minha opinião é também um dos melhores filmes e a melhor dança (não, desta vez não é a dança final, apesar de ela ser bem legal também) é uma cena que achei no youtube como "Water Dance".


Os dois últimos filmes que mencionei focaram principalmente no street dance, deixando um pouco de lado os outros estilos de dança, mais ou menos, porque o street dance é uma mistura de estilos.
O quarto filme (Step Up Revolution ou Step Up 4: Miami Heart) vem com um ritmo mais diferente. Ele fala, entre outros ritmos, do street dance e da dança contemporânea, uma arte, acredito, ainda mal compreendida. Emily saiu da faculdade para tentar realizar seu sonho de entrar em uma das mais famosas companias de dança contemporânea, porém seu pai é totalmente contra essa ideia. Além disso, ela tem toda a técnica, porém lhe falta a emoção tão característica desse estilo de dança. De volta a Miami, Emily se envolve com Sean e resolve entrar no grupo de street dance que ele lidera, para ajudar na sua performance, porém ninguém pode saber quem ela é, pois seu pai quer destruir o bairro onde o grupo mora para construir um luxuoso hotel. Ao saber disso, "A Máfia", como chamam o grupo, para se simplesmente fazer flash-mobs para transformar sua arte em uma arte de protesto. Na verdade eu esperava mais desse filme (e o Moose só aparece bem no final), porém ele é legal e tem umas coreografias bem fascinantes. Uma coreografia bem legal eu achei no youtube como "Step Up Revolution - Dance Scene 4" que é quando eles invadem o escritório onde estão decidindo sobre a construção do hotel para protestar contra isso. E na dança final aparecem os Piratas, do terceiro filme!


Todos os filmes valem a pena assistir, principalmente se você é interessado nesse tipo de coisa. Se não for também, acho que assistindo a esses filmes é impossível não viajar um pouco e se imaginar dançando.