sábado, 29 de outubro de 2016

Sociedade espetáculo

Das notas do celular:

"Chega a ser deprimente o comportamento humano, no microcosmo e no macrocosmo - afinal, o segundo é reflexo do primeiro. O superficialismo e a espetacularização das ações visando o amaciar do ego é extenuante, não só pra própria pessoa, quanto pra quem a cerca. Vivem de holofotes, de máscaras e de curtidas. O que são de verdade? O que querem de verdade? Querem ser capas de revistas, querem que os outros os vejam a todo custo. É engraçado analisar isso, não é? Parece até uma falta de reconhecimento próprio, uma vontade louca de aceitação do mundo pra uma aceitação interna e, arrisco dizer, uma falta de personalidade. Viver dos outros e, mais ainda, para os outros é não viver. É ser escravo da opinião alheia e de uma imagem construída a suas custas. É um suceder de reflexos do que já existe, uma competição desenfreada... O que dizer da autoanálise nesse contexto? Ela existe? E digo de novo, é muito deprimente..."

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