quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Senhoras e Senhores, a música do inferno

Eram oito horas da manhã. Acordei num pulo assim que - talvez por loucura da minha mente - ouvi um barulho que sinalizava uma invasão nas minhas coisas. Olhei ao meu redor, como uma toupeira tentando avistar algo em vão. Tateei o criado-mudo, à procura dos meus óculos. Olhei novamente, mas o quarto parecia vazio. Nenhum ser vivo estranho, nem sinal de passos pelo corredor. É... O meu sono estava pregando peças em mim.
Deitei novamente e fechei os olhos, pronta para aproveitar a 1 hora que me restava debaixo das cobertas.
Eu estava pegando no sono quando um barulho de carro atravessou a janela do meu quarto. Não era simplesmente um barulho de carro. Junto a ele vinha uma música irritante, como aqueles sonzinhos que utilizam pra fazer comercial de produtos, sabe?
Dali uns segundos, a música cessou. O carro parecia ter ido embora e a rua ficou em total silêncio. Será que agora eu poderia dormir?
E novamente o silêncio (e minha esperança) foi quebrado por aquela música proveniente do inferno. O carro tinha parado justamente abaixo da minha janela. É claro, por que não?
Ficou nessas por uns 10 minutos. E o pior: a música me trollava! Ela cessava por alguns segundos, alimentando a esperança de que a porcaria tinha acabado, mas começava de novo!
Eu estava decidida: iria levantar. E adivinha só? Quando eu estava de pé, pronta para deixar o quarto, ouvi o barulho do carro se afastando e levando a música do inferno consigo.
Que palhaçada! Quer saber de uma coisa? Depois dessa, vou passar longe do produto que estava anunciando nessa música!
E assim, saí do quarto pestanejando...

Emilie

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